Instalações Hidráulicas

Instalações Hidráulicas

Introdução

Instalações Hidráulicas.

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Lendo este artigo, você vai ter a oportunidade de conhecer melhor as instalações hidráulicas.

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Vamos lá!

Neste artigo, Instalações Hidráulicas, você vai conhecer como funcionam, as características e os tipos de instalações hidráulicas de água fria.

Também, sobre as instalações hidráulicas de água quente, de captação de águas pluviais, reuso e captação de esgoto.

Tudo de maneira fácil, simples e rápida, para que você aprenda como funciona cada um deles.

Instalações Hidráulicas

As instalações hidráulicas, são formadas por sistemas para a coleta, captação, transporte, armazenagem e distribuição de água.

Assim, para que chegue aos pontos de utilização projetados na edificação.

De acordo com o porte, as necessidades, características e quantidade de usuários da edificação.

Instalação de Água Fria

É o sistema de instalações hidráulicas, que se constitui de tubulação, conexões, equipamentos, reservatório e dispositivos acessórios.

Assim, tem o objetivo de abastecer todos os pontos de água projetados e que serão utilizados em uma edificação.

Abastecimento de Água

O abastecimento de água, pode ser feito por meio de poços, onde não há a rede publica.

Nesta forma, haverá necessidade de se fazer a elevação da água do poço para o reservatório por meio de bomba elétrica ou manual.

Por outro lado, nas áreas onde há o abastecimento pela rede publica, será disponibilizado a instalação.

Desta forma, de ponto de entrada para o terreno ou lote que será construído.

Assim como, o tipo de cavalete necessário para que seja instalado.

Com isso, após a instalação se possa fazer a ligação na rede pública, abastecendo o imóvel.

Neste mesmo cavalete, haverá um hidrômetro que fará a leitura do consumo de água da propriedade.

É interessante que seja instalado bem próximo a frente do imóvel, e virado para a parte externa.

Assim, permitindo a leitura mensal de consumo, sem a necessidade de entrada do funcionário no imóvel.

Projeto de Instalações Hidráulicas

O projeto de instalações hidráulicas é importante e fundamental para a qualidade e eficiência do abastecimento de água de uma edificação.

Além de evitar a necessidade de retrabalho em tubulações executadas e embutidas nas paredes, causando grande transtorno.

Desta forma, é um projeto complementar ao projeto de Arquitetura e que cuidará da parte técnica da execução das instalações hidráulicas.

Portanto, leva em conta o consumo, as cargas de cada ponto, as perdas de pressão em função do percurso e conexões necessárias nas redes de distribuição.

Também, a quantidade de ramais de distribuição, sua correta posição, entre outros detalhes importantes.

Assim como, os diâmetros das tubulações para atender as vazões necessárias.

Portanto, é a maneira mais econômica de se ter uma instalação eficiente, gastando de maneira correta para que se tenha qualidade e conforto.

Além de eliminar alguns problemas comuns, mas infelizmente constantes.

Assim como, um usuário tomando banho e outro usuário abrindo a torneira da pia da cozinha, interferindo no abastecimento do chuveiro.

Enfim problemas comuns e simples de se evitar durante a execução da instalação, mas de difícil solução depois de pronto.

Sistemas

Nos sistemas de instalação de água fria, cada um desses sistemas tem uma característica específica e classificam-se em três tipos:

• Direto
• Indireto
• Misto

Direto

O direto, é o que alimenta os pontos de água projetados, sem a utilização de um reservatório para armazenamento de água.

Ou seja, distribuem diretamente a água da rede pública até os pontos de utilização e consumo.

Sendo assim, esse sistema se torna mais barato e mais simples na sua execução,

Porém, apresenta uma desvantagem importante.

Assim, havendo interrupção no abastecimento de rede pública, faltará água nos pontos de utilização da edificação.

Então, um sistema de água fria, se inicia pelo cavalete de entrada na propriedade, com o hidrômetro de registro do consumo e instalado pela concessionária do local.

Indireto

O indireto, é o que alimenta os pontos de água projetados, utilizando-se de um reservatório de água com capacidade adequada.

Com isso, garante o fornecimento de água nos pontos determinados, durante uma eventual  interrupção de fornecimento de água na rede pública.

Misto

O misto, é o sistemas formado e construído pelos dois sistemas anteriores, direto e indireto.

Ou seja, permitirá o abastecimento de alguns pontos diretamente pela rede pública e de outros pontos, através do reservatório.

Assim, normalmente ficando o abastecimento das torneiras de externas, de jardim e tanque pelo sistema direto, sem reservatório.

Por outro lado, os pontos de aparelhos de higiene, chuveiros, lavatório, cozinha e torneiras internas, no sistema indireto, pelo reservatório.

Reservatório de Água

O reservatório de água pode ser feito:

• Em concreto,
• Alvenaria,
• Industrializados.

Assim como, utilizando-se as caixas prontas, industrializadas de polietileno, fibrocimento ou metálicos, disponíveis em diversas capacidades.

Porém, um fator importante e que deve ser levado em consideração é o local de posicionamento do reservatório.

Deve ficar em local que tenha capacidade de suporte de carga e de transferência desta carga para estrutura da edificação.

Como exemplo: Uma caixa com capacidade de 1000 litros, irá pesar 1000 kg ou 1 tonelada!

Esse cuidado em especial deve ser considerado em reformas em edificação já existente com aumento ou acréscimo de reservatórios.

Sempre consulte um profissional habilitado e capacitado para orientação!

Dimensionamento do Reservatório de Água

O dimensionamento do reservatório de água ou caixa d’água, precisa ser feito de forma correta, dentro das normas técnicas.

Assim, sua função é a de garantir o abastecimento de água por um período de tempo mínimo e determinado.

Esse dimensionamento, é elaborado pelo cálculo do consumo diário em função do tipo e uso da edificação.

Assim como, da quantidade de pessoas projetadas, que vão utilizar o imóvel diariamente.

Desta forma, o reservatório, por norma, deve ter a capacidade de armazenar e garantir o fornecimento de água no mínimo por 48 horas.

Assim, prevendo o caso de haver interrupção de abastecimento pela rede pública.

Esse período, é normatizado e considerado como mínimo.

E, podendo se utilizar uma capacidade maior de armazenamento que se deseje, reserva para 4 ou 5 dias.

Assim, no cálculo é considerado um consumo diário por pessoa de 200 litros/dia.

Então, deve ser multiplicado pelo número de pessoas projetadas que utilizarão a habitação.

Como também, multiplicado pelo número de dias que se deve garantir o abastecimento.

Desta forma, se obtendo a capacidade mínima do reservatório que terá que ser feito.

Como exemplo: 200 l/dia x 4 pessoas = 800 l /dia x 2 dias = 1600 l mínimo do reservatório, podendo neste caso se adotar um reservatório padrão de 2.000 litros.

No projeto de instalações hidráulicas será feito o cálculo de consumo estimado conforme as tabelas.

Assim como, com relação ao tipo de atividade, residencial, número de dormitórios, comercial, restaurante, escola, entre outros.

Reservatório

O reservatório pode ser:

• Inferior
• superior

Em casos de edifícios haverá dois reservatórios e que devem respeitar as normas quanto as capacidades referentes ao consumo e reserva de incêndio.

Inferior

O reservatório inferior, é utilizado quando a pressão de fornecimento da rede pública não é suficiente para se abastecer o reservatório superior.

Como também, quando estão localizados em alturas elevadas.

Assim, quando se utiliza o reservatório inferior é necessário que a água seja levada para o reservatório superior através de bombas.

Desta forma, será necessário se prever um local para a instalação de uma casa de bombas, que serão utilizadas neste sistema.

Superior

O reservatório superior, é utilizado para se armazenar e distribuir a água garantindo a pressão na rede de distribuição.

Assim, como a distribuição da água se faz for gravidade.

Então, o reservatório normalmente é instalado na cobertura e a água chega com a pressão necessárias aos pontos de utilização.

Portanto, a pressão da água distribuída vai depender sempre da altura do reservatório em relação ao ponto de utilização.

Porém, nunca pela vazão proporcionada pelo diâmetro da tubulação, o que muitas vezes é confundido.

Assim, a pressão é medida em MCA ou metros de coluna de água, equivalendo a pressão de 1 kgf/cm2 com uma coluna de água de 10 m de altura.

Assim, 10 MCA = 1 kgf/cm2.

Desta forma, em edifícios altos é necessário a instalação de válvulas redutoras de pressão nos ramais de distribuição.

Desta forma, para diminuir a pressão da água recebida por gravidade.

Por outro lado, a localização do reservatório deve estar o mais próximo possível dos pontos de utilização.

Com isso, evitando a quantidade desnecessária de conexões e curvas, que causam uma perda de pressão.

Assim, garantindo a melhor qualidade e eficiência de abastecimento e o menor custo da instalação.

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Boia de Caixa D’Água

A boia de caixa d’água, é a válvula que permite que o reservatório seja abastecido até o nível adequado.

Assim, quando o nível é atingido, a boia interrompe o fluxo de água, impedindo que transborde.

Ladrão

O ladrão caixa d’água, é a tubulação feita para que em caso de falha na boia, permita que a água em excesso seja direcionada a tubulação de drenagem.

Desta maneira, impedindo o transbordamento do reservatório sobre a laje ou cobertura.

Portanto, a entada desta tubulação, deve ficar posicionado no reservatório em um nível mais alto que o da boia de entrada.

Assim como, de ter um diâmetro maior que o da tubulação de entrada de água.

Permitindo assim, o escoamento com facilidade, da água em excesso.

Desta forma, o ponto de descarte, saída da tubulação de drenagem, deve estar em lugar visível.

Deste modo, para que se perceba que algo está errado e que sejam tomada as providencias necessárias.

Extravasor

O extravasor, é o mesmo que ladrão de caixa d’água.

Desta maneira, já descrito no item acima.

Sistemas de Distribuição

Os sistemas de distribuição ou redes para instalações de água fria, são formados pelo conjunto de tubulações, conexões, registros e acessórios.

Esse sistema interliga a rede pública ao reservatório.

E assim, do reservatório aos pontos de utilização, tais como: as torneiras, pias, lavatórios, vasos sanitários e chuveiro, entre outros.

Rede de Distribuição

A rede de distribuição de água, é basicamente compostas de:

• Entrada
• Barrilete
• Colunas de distribuição
• Ramais
• Sub-ramais
• Drenagem

Entrada

A entrada, é o conjunto de tubulação e conexões que levam a água da rede pública, cavalete de entrada, até o reservatório se interligando a boia.

Em caso de fundações do tipo radie, deve-se prever a passagem e posicionamento de tubulação tanto de água como esgoto, conforme o projeto, antes da concretagem.

Barrilete

O barrilete é o conjunto de tubulações, conexões e registros que ficam interligados ao reservatório e abastecem os ramais e as colunas de distribuição de água.

Assim como, contém a tubulação e os registros para a drenagem do reservatório, limpeza e ladrão.

Podem ser de duas maneiras:

Concentrado: que é instalado com controle de acesso com tubulações e registros mais próximos uns dos outros. 

Ramificado: é que utiliza menor número de registros e conexões tornando-se mais simples e barato.

Ramais

Os ramais, são o conjunto de tubulação e conexões que recebem a água do barrilete e a distribuem para os sub-ramais nos pavimentos.

Sub-ramais

Os sub-ramais, são o conjunto de tubulação e conexões que levam a água dos ramais, direto aos pontos de utilização nas dependências da edificação.

Assim, devem sempre conter um registro dentro do ambiente para o caso de manutenção.

Drenagem

A drenagem, é o conjunto de tubulação e conexões executada para o caso de manutenção, limpeza e durante a necessidade de esvaziamento do reservatório.

Assim como, usado como segurança coletando a água do ladrão e evitando que por uma falha na boia de entrada o reservatório transborde.

Registros

Os registros devem ser utilizados em todos os ambientes em que haja ponto de utilização de água,

Desta forma, possibilita a interrupção de abastecimento de água em caso de necessidade de manutenção ou troca de equipamento.

Também, deve ser utilizado na rede de entrada de água até o reservatório.

Desta forma, garantindo a interrupção de abastecimento em caso de manutenção ou problema na boia.

No geral, utilizam-se os registros de gaveta para os pontos de utilização e o registro de pressão para o chuveiro.

São também, utilizados no barrilete, em acabamento bruto, viabilizando a utilização e manutenção dos sistemas.

Posição

A posição do reservatório, deve sempre levar em conta o espaço mínimo necessário em toda a sua volta.

Ou seja, junto de paredes ou obstáculos, em função da necessidade de manutenção.

Assim como, em caso de estarem abaixo de telhado e sobre laje, deixar um ponto de iluminação simples no local para o reservatório e conjunto do barrilete.

Pode-se também, colocar neste local, algumas peças de telhas translucidas.

Assim, permitirão a iluminação durante o dia, para a manutenção.

Limpeza

A limpeza de reservatório de água e verificação do funcionamento correto de boia e registros.

Sempre, devem ser feitas constantemente por período de tempo de aproximadamente 6 meses.

Como também, o reservatório sempre deve estar fechado com tampa apropriada.

Desta forma, impedindo a entrada de insetos e sua proliferação ou entrada de impurezas, mantendo a qualidade da água de abastecimento.

Tubulação de Ventilação

A tubulação de ventilação é a que quando executada,  permite a saída de ar da tubulação de distribuição.

Desta maneira, no caso de se esvaziar o reservatório e quando do reabastecimento, entrar o ar na tubulação.

Assim, o ponto desta tubulação de ventilação, deve estar sempre acima do nível superior do reservatório.

Águas Pluviais

O sistema de instalações de águas pluviais ou de chuvas, inicia-se pela cobertura ou telhado, onde é iniciada a captação da água, por calhas e tubulações.

Assim como, por ralos ou grelhas nas áreas com laje descoberta, de piso externo, quintais ou corredores.

Desta forma, o escoamento da água é feito por gravidade.

Então, essa tubulação da rede de águas pluviais, deve conter sempre uma inclinação do seu ponto de coleta até o ponto de descarte.

Além disso, esse ponto de descarte não pode ser feito na rede de esgoto, que não é permitido em função do grande volume que pode adquirir.

Ou seja, a tubulação de águas pluviais não pode ser interligada a tubulação de esgoto.

Desta forma, deve ser feito o descarte junto as sarjetas das ruas ou caixa de coleta de águas pluviais ou bueiro, existente na frente do imóvel.

Sendo assim, para áreas pequenas adota-se como mínimo 1% e para áreas maiores 2% de inclinação.

Portanto, no seu percurso, deve ter a inclinação de 1 cm por metro linear para 1% de inclinação, do ponto de coleta em direção ao ponto de descarte.

Chuva

A  Chuva, pode ser armazenada e reutilizada, nos vasos sanitários, jardim, quintal e rega de plantas.

Para isso, deve considerar também um reservatório ou cisterna, para que se armazene estas águas de chuva, captadas pela tubulação do telhado e ou pelos pisos.

Assim como, ser feita uma rede de distribuição para os pontos de utilização ou uso de bomba, no caso de uso nos sanitários.

Essa utilização da chuva, não é permitida para o uso em pontos especificados para a higiene e uso como: chuveiro, lavatório, pia de cozinha ou lavagem de roupas.

Importante: cuidar para que os reservatórios estejam sempre fechados e limpos, evitando-se a entrada e proliferação de insetos e mosquitos que podem transmitir doenças!

Água Quente

A utilização de água quente no abastecimento de pontos de utilização é obtida pelo uso de aquecedores de água, incorporados na instalação.

Evidentemente, geram maior conforto porém também geram custos de aquisição e manutenção.

Aquecedores de Água

Os aquecedores de água, podem ser de:

• Passagem
• Acumulação

A tubulação para água quente não pode ser feita com tubos de PVC usados para água fria.

Pois não suportam a temperatura fornecida pelos aquecedores de água e podem causar problemas graves,

Assim, existem os tubos e conexões especiais, para se utilizar com água quente em PVC especial CPVC soldável, PPR, PEX ou mesmo a tubulação em cobre.

Aquecedor de Passagem

São como o chuveiro elétricos e são instalados junto aos pontos de utilização.

Desta forma, aquecem a água quando ela passa por dentro do equipamento.

Assim, este tipo de aquecimento não necessita de instalações especiais.

Também, podem ser de passagem a gás, e necessitam de instalações específicas.

Aquecedor de Acumulação

Os aquecedores de acumulação, são aquecedores que esquentam e mantem a água aquecida no interior dos reservatórios.

Assim, disponibilizando nos pontos de utilização, através de redes de distribuição independentes.

Eles podem ser:

• Elétricos,
• A gás
• Solares

Aquecedor Elétrico

O aquecedor elétrico, é o que utiliza um boiler ou reservatório de armazenamento de água.

Assim, é aquecida e mantida quente no seu interior, através de resistências de grande capacidade, e termostato.

Também, existem boilers disponíveis em várias capacidades de armazenamento, atendendo a diversos ambientes.

Assim, com o uso de termostato, se regula a temperatura adequada da água para que o sistema mantenha automaticamente.

Aquecedor a Gás

O aquecedor a gás, normalmente utilizados como de passagem, onde a água é aquecida no seu interior por uma serpentina curva e longa de cobre.

Assim, a chama aquece serpentina e consequentemente a água que passa por ela.

Contém uma chama piloto e se controla pelo termostato, onde se regula a temperatura da água desejada.

Também é automático, e assim que aberta a passagem de água por um dos pontos de utilização ao qual está vinculado o sistema detecta.

Desta forma, abre o gás e através da chama piloto, aumentam os pontos de chama em quantidade e intensidade, aquecendo a água para utilização.

Aquecedor Solar

O aquecedor solar, é o que se utiliza de painéis solares, placas coletoras, instaladas na parte externa da edificação.

Assim, são normalmente são instalados sobre o telhado, na face mais favorecida pela incidência de sol do local do imóvel.

imagem hidraunet

Sendo assim, a água na serpentina dentro dos painéis é aquecida pela incidência e radiação do sol, e circula pela serpentina até o reservatório.

Desta forma, a água é armazenada no reservatório com isolamento adequado e mantida quente para uso.

Portanto, esse sistema vem sendo cada vez mais adotado, por não gerar custo mensal de consumo de energia.

Desta forma, amortizando o investimento inicial ao longo do tempo.

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Misturador

O misturador é usado no ajuste de temperatura para uso.

Para a utilização de água aquecida, se faz necessário o uso de misturador em registros de chuveiros ou torneiras.

Esses misturadores permitem que seja dosada o fluxo de água quente e de água fria.

Desta maneira, a água quente e fria que se misturam no ponto de utilização, vão adequar a temperatura final mais agradável para o uso.

Instalação de Esgoto

A instalação de esgoto ou rede de captação de esgotos, abrange as águas utilizadas na edificação de lavatórios, cozinha, tanque, vasos sanitários e pias.

Assim, deve ser interligada a rede pública de coleta de esgoto.

Como conter as caixas de gordura e de inspeção em posições estratégicas, ao longo do seu percurso, que estarão definidas em projeto.

Assim, permitindo a manutenção, limpeza e desobstrução de possível entupimento, sem maiores transtornos a edificação.

Desta forma, no caso de edificações com fundações do tipo radier ou em lajes.

As tubulações desta rede devem ser passadas e posicionadas exatamente de acordo com o projeto, antes da concretagem.

A rede de esgoto deve ser feita com tubulação em PVC específica para esse uso, tubos brancos, normais ou reforçados.

São normalmente enterradas e devem conter a inclinação mínima em direção ao ponto de descarte final, pois o esgoto é transportado por gravidade.

Recomenda-se 2% de inclinação ou seja,  2 cm a cada metro linear considerados do ponto de coleta até o ponto de descarte.

Essa inclinação não é um problema, pois normalmente a coleta da rede púbica de esgoto encontra-se bem abaixo do nível da rua.

Encanador

O encanador é importante desde o início das etapas da obra.

Portanto, a contratação de um profissional capacitado é importante para que execute as instalações, tubulações e conexões com todos os cuidados necessários.

Assim, evitando problemas e necessidade de retrabalhos, além de consumo maior de materiais.

Desta forma, as instalações hidráulicas por abranger várias etapas durante a obra é importante que o profissional seja eficiente e acompanhe as etapas.

Assim como, desenvolvendo de maneira correta os serviços correspondentes e testes a cada uma das etapas.

Teste de Estanqueidade

O teste de estanqueidade sempre deve ser realizado nas tubulações.

Assim como, serem verificadas antes de se proceder o fechamento dos locais de passagem dos tubos na alvenaria.

Assim, podendo se reparar o local de um possível vazamento, por descuido na execução ou mesmo algum defeito de algum material da rede.

Finalmente, não sendo feito o teste de estanqueidade, um possível vazamento não detectado, poderá ficar se infiltrando no interior da parede.

Desta forma, comprometendo os revestimentos recém instalados.

Conclusão

Você pôde ver a importância das instalações hidráulicas na edificação e as diversas implicações.

Sendo um serviço que parece simples, mas que seu funcionamento adequado e que gere conforto e eficiência, dependem de uma série de fatores.

Seu custo sendo relativamente barato em relação ao custo da edificação, não justifica economia na escolha de materiais de menor qualidade.

Assim como, a execução feita por pessoa não qualificada, isso pode gerar a necessidade futura de reparos e retrabalhos que vão gerar muita dor de cabeça e custo elevado.

Espero que este artigo seja útil!

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