Murano
Introdução
Murano
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É muito bom ter você aqui!
Com este artigo, você terá a oportunidade de conhecer melhor o Murano.
E, vamos abordar esta arte especial e secular cheia de segredos em seu processo de criar vidros artesanais.
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Permitindo assim, que se formem peças dos mais variados modos, formas, cores, tonalidades e aspectos personalizados.
Assim, contendo cada uma, um efeito visual maravilhoso e de grande beleza e destaque decorativo.
Sempre, um produto muito desejado e utilizado em decorações de ambientes sofisticados.
O Que é Murano
Então, o que é murano, são técnicas, que tem início a séculos atrás, em Veneza na Itália.
Então, esta concepção artesanal de arte no vidro, era restrita a algumas famílias tradicionais da região.
As quais, transmitiam de geração em geração, esta ciência milenar e todos os seus segredos.
Desta maneira, até hoje, existem algumas famílias cultivando este belo ofício, residentes no mesmo local.
História do Vidro de Murano
A história do vidro murano, inicia-se há séculos atrás.
Desta forma, a arte do vidro é o marco desta famosa ilha do arquipélago Veneziano, a ilha de Murano.
Transferência e Confinamento
Um dos grandes eventos dessa história, acontece no ano de 1291, quando os vidreiros de Veneza.
Assim como, suas oficinas e fornalhas, foram todos transferidos e confinados na ilha de Murano.
Isso, por medo de incêndio iminente na cidade Veneziana, que era quase totalmente construída em madeira.
Ilha de Murano – Veneza – Itália
Estratégia Comercial
Essa transferência e confinamento, também tinha uma função estratégica e comercial.
Com isso, haveria um maior controle sobre a guarda dos segredos e das técnicas, para que o vidro se mantivesse uma mercadoria exclusiva daquele local.
E também, para que não se perdesse o segredo desta técnica artesanal produzida na ilha de Murano.
Compromisso Vital
Na época, sob o domínio dos governadores Venezianos, as famílias residentes tinham obrigatoriamente que permanecer neste local.
Ou seja, com o compromisso de jamais deixá-lo, sob pena de perder a própria vida.
Deste modo, a partir do século XIV, as exportações foram as grandes responsáveis pelo desenvolvimento e força da República Veneziana.
E, entre as mercadorias mais famosas dessa ilha, podemos destacar as contas de colares, as taças, os lustres e vitrais.
Também, a partir do século XVI, eram fabricados os magníficos espelhos.
Aperfeiçoamento das Técnicas
Então, estando confinados e isolados do resto do mundo, os artesãos aperfeiçoaram mais as suas habilidades.
E, com isso, desenvolveram várias técnicas para soprar, esculpir e trabalhar os vidros.
Assim, esta técnica de soprar o vidro e produzir peças de rara beleza, foi cada vez mais e mais, aperfeiçoada pelas fundições ao longo do tempo.
E, esse processo, era estimulado pelo próprio espírito competitivo entre as próprias famílias produtoras da ilha de Murano.
Fama do Murano
Assim, a ilha de Murano, se tornou um local famoso pelas obras em vidro de murano, particularmente pelos objetos decorativos, espetaculares.
Também, o cristal Aventurina, foi inventado nesta ilha e durante algum tempo, a ilha de Murano, chegou a ser o maior produtor de cristal da Europa.
Assim, o arquipélago de Veneza, mais tarde, ficou conhecido pela sua produção de lustres.
Porém, embora tenha havido grande queda comercial durante o período do século XVIII, a produção de cristais continuou a ser a indústria e a atividade mais importante da ilha.
E, com esse processo, os artesões se formavam, começando como principiantes e depois de muito trabalho e demonstrando sua criatividade, se tornavam mestres.
Assim, as famílias dos artesões, seguiam buscando e incentivando sempre formatos e cores originais e diferenciados, para obterem vidros cada vez mais belos e admirados.
Com isso, os Barovier, foram considerados os mais criativos e conhecidos por suas belas obras, sejam pelos vidros límpidos, esmaltados em tons azuis ou vidros madrepérola.
Ou pelos vidros avermelhados corneliano e murrini, que conferem as peças, um aspecto semelhante ao de um mosaico.
Desta maneira, hoje as atrações na ilha de Murano, relacionadas com o cristal incluem muitas obras.
Sendo que, algumas das obras provenientes da época medieval, são expostas em espaços abertos ao público.
Para isso, foi criado um Museu do Cristal – Museo Vetrario, que se encontra no Palácio Giustinian.
imagem Museu do Vidro – Italia per Amore
O Murano no Brasil
Esta técnica de vidro de murano no Brasil, foi trazida por volta dos anos 50.
Os irmãos Antonio Carlos e Paulo Molinari, foram os responsáveis pelo seu desenvolvimento no Brasil.
E, foram aprendizes do mestre italiano Aldo Bonora, que na época, havia adaptado uma fábrica de vidro desativada, para iniciar a criação de peças com a técnica do murano.
Então, os irmãos, logo demonstraram todo o talento e capacidade que possuíam.
E, algum tempo depois, criando a sua própria fábrica, produtora desta arte do vidro, a Molinari Design e que logo expandiu-se.
Cristal de Murano
O cristal de murano, provem do processo de fusão dos metais.
Assim, até a completa conclusão da produção do murano, podem se levar até três dias de trabalho, variando conforme o nível de dificuldade da peça.
Primeiramente, o material como a areia de quartzo e o chumbo, dentre outros, são dispostos em um forno com uma temperatura de quase 1.500 graus centígrados.
Desta maneira, fundindo-se e criando uma substância em estado de brasa, pastosa, a massa do vidro.
Na sequência, se retira esta massa a ser trabalhada, com um instrumento chamado cana de assopro.
Então, essa massa vai esfriando, também no interior de um forno, o qual diminui o calor aos poucos.
Isso, até que o material possa ser manipulado pelo artesão, por volta de 1.250 graus.
Assim, este processo demora mais ou menos 30 minutos, mas às vezes, é possível levar uma hora ou mais, em função das características da peça.
Quando então, a massa é trabalhada pelo artesão, em uma tarefa que leva de três a quatro horas para ser realizada.
Desta forma, ver as peças fundidas junto ao fogo e nele sendo modeladas, é um evento especial, único e de rara beleza.
E, as peças prontas, são muito desejadas por pessoas que querem enriquecer um ambiente, com peças exclusivas, no formato, nas cores e tonalidades inigualáveis.
Criando assim, uma atmosfera elegante e sofisticada da peça, no ambiente.
imagem Cristais Ca d’Oro
Diferenças
Então, para ajudar você a entender melhor esse tema, vamos às diferenças entre:
- Vidro
- Cristal
- Murano
Entender as diferenças entre eles, pode ser um pouco complexo.
Isso porque, as regras que os definem, não são rígidas, o que dá muita margem para classifica-los, dependendo da região ou do país.
Ou seja, cada país pode definir, o que irá classificar como cristal.
Os padrões de classificação são diferentes, mas a grosso modo, consideram a qualidade do material e o seu teor de chumbo.
Em alguns países, a mesma quantidade de chumbo, pode ser considerada como cristal, enquanto em outros, é considerada como vidro.
Vidro
O vidro é muito comum, e apresenta um tom esverdeado, que aumenta com sua espessura.
Sendo uma substância rígida, e não cristalina de aspecto translúcido e em geral transparente.
Além disso, seu aspecto mais normal é o transparente.
Mas, também pode ser translúcido, dependendo das propriedades do material utilizado.
Assim, para dar um aspecto diferente, outras substâncias podem ser inseridas no processo de produção, tais como os corantes.
Ou seja, com a margem de grande variação, muitos objetos produzidos com uma característica, se enquadram como vidro.
Inclusive, os vidros que contam com 8% a 10% de chumbo e que são conhecidos como vidro de chumbo, e são um tipo bem diferenciado.
O vidro é a base, tanto para o cristal como para o murano.
Cristal
O cristal é um tipo de vidro, só que é mais sofisticado, com uma transparência ainda mais perfeita e límpida.
Assim como, a brancura e a sua sonoridade.
É um tipo de vidro mais requintado e que normalmente, tem a espessura mais fina.
Por isso, trata-se de material muito usado na produção de cristais de mesa e outros utensílios, também decorados e gravados.
Assim, o corte e o facetado no cristal, multiplicam a sua capacidade de refracção da luz.
Desta forma, a sua luminosidade cria reflexos com efeitos bonitos e coloridos, como arco íris, mesmo quando o objeto é transparente.
Portanto, todos os cristais são um tipo de vidro.
Por outro lado, nem todo vidro, pode ser identificado como um cristal.
Pois, o teor de chumbo pode ser um fator determinante para a sua classificação como cristal.
Sua espessura, sendo mais fina, se harmoniza com o aspecto mais requintado.
Quanto à dureza, resistência e ao índice de refração da luz, podem variar de acordo com sua composição e de peça para peça.
imagem Jato Decora
Murano
A muito tempo, um objeto de desejo, pela sua imponência, beleza e cores.
Sua fabricação é artesanal e dificilmente em série.
Feito com técnica de soprar e moldar o vidro, desta forma, permitindo produzir peças de rara beleza, continuamente aperfeiçoada pelos artesões.
E, são muito bonitos, com imponência e beleza, além de terem aspecto raro.
Inclusive, os Barovier, são considerados os profissionais mais criativos e conhecidos por suas obras de murano.
Portanto, vale a pena conhecer suas peças, são um dos principais nomes de obras nesse estilo.
Assim, produzem várias peças maravilhosas, límpidas e com diversas cores e detalhes diferentes.
Assim como, as peças podem ter um aspecto semelhante ao de um mosaico.
E, esse é um dos motivos pelos quais as peças são mais valorizadas, garantindo peças de muita beleza e exclusividade.
Então, com a produção mais criteriosa e um processo mais elaborado e artesanal, é natural que tenham um valor agregado maior e com isso, um preço mais alto.
Veja os artigo sobre Vidros:
Produção
Como vimos a produção do murano é basicamente artesanal, utilizando técnicas e métodos com seus segredos, criados ao longo de séculos.
Essa produção, vai desde a preparação dos componentes do material, sopro, moldagem e decoração, realizadas durante todo o processo de criação.
O material básico é o vidro, que pode ser transformado em cristal e acrescido de substâncias que permitem esta técnica e suas características especiais.
Técnicas de Produção
Vamos abordar algumas técnicas conhecidas e usadas pelos artesões na produção do murano.
Essas técnicas, por si só, já enfatizam o grau de dificuldade e capacidade profissional para ser possível a execução deste trabalho artesanal.
Aventurina
Esta técnica aventurina, foi criada no século XVII, por acidente.
Então, quando um artesão, derramou acidentalmente rebarbas de cobre sobre o vidro derretido com o qual trabalhava.
Com isso, verificou-se o aspecto interessante, originado acidentalmente, que foi então aprimorado.
Posteriormente, outros óxidos metálicos passaram a ser incorporados ao vidro transparente, para refletir a luz.
O nome vem do italiano “à l’avventura”, que quer dizer “ao acaso”.
imagem Skara Designs
Battuto
Nesta técnica batutto, o artesão grava a superfície da peça de vidro, utilizando rebolos.
Assim, as depressões criadas na superfície da peça, parecem marcas feitas quando o martelo bate em ferro forjado.
E, ficou popular em Murano, durante os anos de 1930.
imagem Aution Catawiki
Bullicante
Nesta técnica bullicante, são introduzidas várias camadas uniformes de pequenas bolhas no vidro derretido.
Dessa forma, criando um padrão geométrico.
Assim, na primeira camada de vidro, são feitas várias marcas simétricas, com pequenos pregos.
E, na última camada de vidro se aplica o ar, que fica preso nos pontos marcados pelo prego, formando pequenas bolhas.
Deste modo, ficando popular durante os anos de 1950.
imagem Glassfacts.info
Calcedônio
Esta técnica, calcedônio, foi criada e desenvolvida em meados do século XV.
E, para sua produção, acrescenta-se nitrato de prata à massa de vidro que será moldada.
Assim, as estrias coloridas e aleatórias, formadas por essa técnica, são seu aspecto e diferencial, bastante interessantes.
imagem Espaço Zero
Fenício
Esta técnica, fenício, foi criada e desenvolvida no século XVII.
Assim, é usada para dar um efeito festonado ao vidro soprado.
Desta forma, ficando parecido com aqueles em que os fenícios faziam em suas peças.
Também, alguns fios incandescentes de vidro, são colocados nos objetos soprados.
E, os vidros são penteados, com uma ferramenta em forma de gancho, enquanto ainda estão quentes, com a massa pastosa.
imagem lojas americanas
Filigrana
Nesta técnica, filigrana, as peças são produzidas incorporando-se fios de vidro opaco ou colorido em um cilindro de vidro transparente.
Na sequência, é então soprada e moldada a massa.
Também, existem alguns tipos específicos de filigrana.
Sendo que, um deles é o Reticello, que geralmente é produzido e trabalhado com fios pretos ou brancos.
E, estes sobre uma base transparente, em padrão cruzado, formando assim, uma rede de fios.
imagem Glass of Venice
Folha de Ouro Folha de Prata
Nesta técnica, folha de ouro ou folha de prata, se produz quando:
O artesão, enrola o vidro fundido, que está na ponta da cana de sopro, em uma folha de ouro ou uma folha de prata.
Com esse processo, quando a peça é soprada, a folha de ouro ou a folha de prata, se quebra em pequenos pedaços e criam um efeito muito bonito e característico.
imagem Extra
Incalmo
Esta técnica, incalmo, é uma técnica difícil e criteriosa.
É usada na criação de peças que contenham pelo menos duas cores.
Assim, cada parte da peça é soprada separadamente, com as cores diferentes.
Na sequência, são aquecidas mais uma vez e unidas estando quentes.
Com isso, permitem obter uma peça bastante criativa e chamativa.
imagem Murano Net
Iridescência
Nesta técnica, iridescência, as peças passam a refletirem a luz, dando um efeito como um arco-íris.
E, necessita permitir que a peça de vidro, durante o processo de sopro, fique exposta aos vapores de óxidos metálicos.
Tais como o estanho, a prata, entre outros, ficando a peça com aparência iridescente.
Esta técnica, também foi utilizada por Louis C. Tiffany, na produção do vidro Favrile.
imagem Capadócia Arte e Antiguidades
Lattimo
Nesta técnica, lattimo, são feitos processos que permitem que os vidros fiquem brancos como leite.
E, esta técnica foi criada e desenvolvida no século XIII.
Com isso, para poder imitar uma peça de porcelana chinesa.
Estas porcelanas, que Marco Polo trazia para comercializar pela primeira vez, na Itália.
Assim, o auge desta técnica foi no período entre os anos 1600 e 1700.
Onde, o vidro na época, perdia espaço comercial para a porcelana chinesa que era importada.
imagem Murano Net
Murrine
Esta técnica, murrine, ficou muito conhecida por ser bastante complexa a sua execução.
Consiste basicamente, em uma haste de vidro central que é mergulhada por diversas vezes, em vidros diferentes e coloridos.
Também, são produzidas finas fatias transversais desta haste, que são coladas em uma superfície de vidro.
Na sequência, todo o conjunto, que é recoberto por uma última camada de vidro transparente, e então soprado e esculpido.
O Milefiore, criação de múltiplas flores, é muito comum nas lojas especializadas de Veneza.
Sendo também, um tipo de murrine, criado com esta mesma técnica.
imagem Murano Glass Gifts
Pulegoso
Esta técnica, pulegoso, permite que o vidro tenha diversas bolhas de ar, com vários tamanhos e formatos.
Com isso, o vidro se torna menos transparente, porém cria diferentes desenhos.
Então, para a execução desta técnica, é necessário que se despeje um tipo de combustível na massa.
Desta maneira, para fazer com que o vidro derretido comece a ferver, e assim, fundir as bolhas em sua massa.
Portanto, criando um efeito aleatório e bastante característico.
imagem Magazine Luiza
Rigado
Nesta técnica, rigado, os vidros produzidos, são evidenciados pelas ranhuras ou rigas, em relevo.
Esse relevo é produzido através dos moldes que são utilizados para essa finalidade.
E, a técnica é bastante utilizada nas peças criadas para vasos e taças.
Assim, as rigas ou ranhuras, dão um aspecto robusto às peças produzidas.
imagem Cristais Tavares
Sommerso
Nessa técnica, sommerso, que foi bastante utilizada nos anos de 1930.
Contudo, a sua maior popularidade, acontece durante o período dos anos de 1950.
Assim, consiste em se mergulhar as peças, por várias vezes, em vidros de cores diferentes, permitindo criar camadas diferentes, na peça.
Desta forma, essa técnica é mais utilizada na produção de peças para vasos e em esculturas de vidro.
imagem Original Murano Glass
Vetro a Ghiaccio
Nesta técnica vetro a ghiaccio, as peças ficam propositalmente, com uma aparência de rachadas.
Para isso, as peças quando finalizadas, ainda quentes, são mergulhadas em água.
Desta maneira, com o choque térmico causado pela água, sua massa cria rachaduras.
Na sequência, as peças são mergulhadas novamente no vidro derretido.
Finalmente, preenchendo as rachaduras criadas, com a nova camada de vidro.
imagem Espaço Zero
Conclusão
Com este artigo Murano, pudemos abordar, a maravilhosa técnica de criação destes vidros artesanais.
Com isso, ajudando a que você conheça melhor esta técnica secular de criação de peças personalizadas e de grande destaque.
E ter uma base de como são fabricadas e sua complexidade.
Espero que este artigo seja útil!
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10 Comentários
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